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O vazamento aconteceu na tubulação que conduz o gás de amônia às câmaras frigoríficas do depósito Foto: Divulgação
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De acordo com a secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) da Prefeitura do Recife (PCR), responsável pela interdição do estabelecimento, a causa mais provável para o vazamento do gás foi o rompimento da tubulação que conduz o produto responsável pela refrigeração das câmaras frigoríficas.
O vazamento foi rapidamente controlado e não houve necessidade de desocupar as casas próximas ao depósito. A unidade atingida fica localizada nos fundos da empresa, onde não há residências próximas, apenas a linha do metrô.
“Existem muitas válvulas ao longo da tubulação que distribui o gás. Com isso, foi possível conter a saída da amônia. O cheiro ainda é muito forte dentro da câmara atingida, mas a empresa está instalando exaustores”, detalha a chefe de Fiscalização da SMAS, Janaína Macedo.
Janaína explica ainda que os donos do depósito poderão retirar os alimentos da câmara frigorífica, uma vez que eles não são afetados pelo gás de amônia.
Apesar do vazamento, o gás não afeta os alimentosFoto: Divulgação
Pelas infrações ambientais, além da interdição da câmara, a empresa Estivas Novo Prado responderá a um processo administrativo na Prefeitura, com multas que variam de R$ 50 mil a R$ 250 mil. A Defesa Civil do Recife e a Secretaria Executiva de Controle Urbano também acompanharam as vistorias no galpão realizadas nesta quinta. O Corpo de Bombeiros também esteve presente.
A Estivas Novo Prado ainda foi autuada pela falta de uma licença ambiental que a habilita a funcionar na área.
