EDUCAÇÃO

Brincadeira boa é a que estimula a garotada

JC 360
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Publicado em 16/10/2018 às 18:30
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Trabalhar com areia, pedras e folhas auxilia no desenvolvimento do lado sensorial das crianças / Foto: Colégio GGE/ Divulgação

Trabalhar com areia, pedras e folhas auxilia no desenvolvimento do lado sensorial das crianças Foto: Colégio GGE/ Divulgação

Quais as melhores brincadeiras para impulsionar o aprendizado e o crescimento dos pequenos? Como os pais podem, em casa, na rotina da garotada, inserir atividades que colaborem para incentivar o desenvolvimento motor e sensorial dos filhos? Para os pais de primeira viagem e até para os que já têm mais filhos, e para as tias e avós também (por que não?), a hora da brincadeira pode, sim, suscitar algumas dúvidas.

Por onde começar, como conduzir a diversão e até que objetos utilizar para oferecer desafios e atrativos na medida certa são preocupações que devem ser levadas em conta pelo adulto responsável por brincar com o menor.

As pedagogas Ana Paula Calado e Amanda Rangel, especialistas no assunto, prepararam algumas dicas que podem ajudar a transformar o lazer em hora também de aprendizado. Se a criança tem entre um e três anos, os espaços da natureza são os primeiros indicados pela dupla de coordenadoras pedagógicas do Colégio GGE.

“Trabalhar com areia, pedrinhas, folhinhas, tudo isso desenvolve o lado sensorial das crianças e a cognição de sentido, tão importante para as que têm de um a dois anos”, explica Ana Paula Calado. Ela lembra, no entanto, que é sempre importante que os pais monitorem os pequenos, já que nessa idade eles estão na fase oral e costumam levar a mão à boca com muita facilidade.

Brincando e aprendendo

Outra brincadeira interessante para esta faixa etária, sugerida pelas educadoras, é a de encaixe de peças. Há muitas opções de brinquedos desse tipo no mercado, mas a sugestão de Amanda é que papais e mamães inovem, experimentando oferecer utensílios de casa, com os quais a criança já tem certo contato. Garrafinhas de rosquear, depósitos com tampa ou qualquer objeto que exija que a criança gire, encaixe a tampa – e não ofereça risco, claro, são válidos. Esse tipo de objeto é especialmente interessante por estimular a motricidade e melhorar o tônus muscular.

Partindo para as brincadeiras mais lúdicas, os dedoches, fantoches feitos de tecido para encaixar no dedo, são uma alternativa simples e eficiente. Tanto a criança quanto o adulto podem encaixar nos dedos os bonequinhos para criar historinhas, dando movimento ao fantoche. A linguagem oral, o vocabulário e o tom de voz são exercitados enquanto os pequenos mergulham no mundo da imaginação.

O primeiro contato com os livros também pode acontecer nesse período da infância, através de obras ilustradas, com diferentes formas e cores. Desse modo, a criança já começa a se adaptar ao mundo das letrinhas, ampliando o conhecimento através dos personagens, por exemplo. Quebra-cabeças gigantes são ainda outra ferramenta bastante funcional, por trazerem personagens, cores e formas despertando a atenção e incentivando a garotada a construir um desenho final.

Gostou das dicas? Quer saber mais sobre como transformar a brincadeira da garotada em hora de aprendizado? Clique aqui e assista ao vídeo completo gravado pelas educadoras.

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