Beatriz Mota, de sete anos, foi morta dentro de escola em Petrolina durante evento. Foto: Reprodução/TV Jornal
“Ela era um anjo que não fazia mal a ninguém. Tinha sete anos, não tinha pecado e Deus quis levar pra ele, porque ela era muito boa para viver nesse mundo cruel”, lamentou o pai, em entrevista à TV São Francisco.
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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Petrolina. Responsável pelas investigações, a delegada Sara Machado afirmou que suspeitos e testemunhas já foram ouvidos, mas ninguém foi preso.
"O que se sabe até o momento é que não houve violência sexual. A intenção específica do criminoso era de matar. Dessa forma, nenhuma intenção pode ser descartada", explicou a delegada.
Na noite dessa sexta (11), dezenas de pessoas vestidas de branco se manifestaram a favor da paz em Petrolina. Em frente ao portão da escola onde Beatriz foi morta, eles oraram e pediram justiça à criança.
A população da cidade ainda está chocada com o crime, que aconteceu durante uma festa em comemoração ao encerramento do ano letivo. Em entrevista ao NE10, a mãe de uma amiga da vítima, que estava na escola quando o assassinato aconteceu, disse que a festa virou um filme de terror e desmentiu boatos.
“Nas redes sociais dizem muita coisa que já foi desmentida. Essa história de que o pai da menina - que é professor de inglês na unidade - teria reprovado um aluno e que esse crime teria sido por causa disso não é verdade. Falam muita coisa, mas até agora ninguém sabe o que aconteceu”, afirmou.